É muito difícil pensar em alguma empresa que não sofra os impactos das crises.
Por mais estável que uma marca seja no mercado, ninguém espera enfrentar, por exemplo, uma pandemia, não é mesmo?
Uma das lições mais valiosas que a pandemia do coronavírus deixou para as empresas foi, sem dúvidas, a importância do estado de alerta constante.
Isso nos deixa claro que baixar a guarda está fora de cogitação. É preciso ter jogo de cintura e estar pronto para evoluir independentemente das circunstâncias. Foi dessa maneira que algumas empresas tiveram seus negócios alavancados em pleno ápice da crise.
E qual será o papel da liderança neste contexto? Como manter uma equipe performando bem em tempos de turbulência?
Para esclarecer isso, nada melhor do que contar com as considerações dos experts no mercado.
Neste artigo, você vai conferir uma síntese da conversa que reuniu Gustavo Gomes, especialista em vendas do Agendor, e Marcelo Caetano e Raul Candeloro, sócios do Grupo VendaMais, para discutirem esse tema.
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Encontrando oportunidade em meio às crises
É possível perceber uma característica um tanto quanto curiosa na crise do coronavírus.
De um lado, cerca de 600 mil empresas brasileiras encerraram suas atividades durante a crise, segundo a Pnad.
Do outro, muitas das empresas que sobreviveram demonstraram um desenvolvimento significativo em seus processos e a liderança se aproximou do seu time, compreendendo que precisam, essencialmente, operar em harmonia e utilizar a criatividade para solucionar problemas.
Se antes as organizações se mostravam inseguras em relação a mudanças nos procedimentos, agora estão muito mais focadas em resultado, e não em protocolo. Isso demonstra o potencial que as empresas têm para promover um desenvolvimento rápido e sustentável.
“As empresas começaram a notar que, nesse esforço de melhoria, acabaram se tornando uma empresa melhor”, aponta Raul. Um exemplo disso é a discussão do home office e a flexibilidade no trabalho.
Ambas as questões eram timidamente abordadas, apesar de serem aliadas das estratégias de engajamento de equipe, retenção de talentos e produtividade.
Nesse contexto, vale refletir sobre as resistências que os gestores, líderes e empreendedores apresentam sobre algumas questões. O que, de verdade, a empresa tem a perder com essas alterações? E a ganhar?
A despeito disso, o que ficou evidente para a discussão é a capacidade que possuem de reagir, buscando soluções para o problema em pauta e colocando-as em prática.
Para tanto, a liderança é uma peça-chave para esses movimentos.
Competências essenciais para os gestores de equipes de alta performance
Se estamos lidando com um “novo normal”, é cabível dizer que a liderança também precisa de um refinamento para atender a nova dinâmica do mercado.
Agora, algumas competências são vitais para gerir times em tempos de turbulência. Os experts sublinham três principais:
- ter uma visão mais sistêmica de gestão comercial;
- saber recrutar os talentos certos;
- cultura de feedback forte;
- desenvolver estratégias que estejam claras para o time;
- direcionar e capacitar colaboradores.
Além de proporcionar transparência entre as estratégias da empresa e seus funcionários, essas práticas também protegem um aspecto fundamental para alta performance das equipes em períodos incertos: a saúde mental dos colaboradores.
Não deixe de conferir outros insights dessa conversa na íntegra. Na gravação, você encontrará mais dicas, recursos, ferramentas e metodologias que auxiliam a liderança a gerir seu time rumo a grandes resultados.
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